O problema vai além de quem assina o papel. Qualquer acordo que envolva concessões territoriais, acordos econômicos com a Rússia ou garantias de segurança poderia afetar diretamente países europeus — não apenas a Ucrânia. A insegurança sobre o futuro desse conturbado tabuleiro geopolítico tem levado muitos governos a considerar seriamente que o conflito não terminará tão cedo. Noticias R7
A Rússia Não Está Dormindo — E Europa Também Não
O alerta vem de estudiosos e autoridades internacionais: o cenário não é mais sobre Ucrânia, é sobre Europa. O professor e analista Vitelio Brustolin foi direto. Ele comparou o atual momento a uma nova Guerra Fria, cheia de ataques cibernéticos, sabotagens, interferência em infraestrutura — mesmo sem disparo de mísseis. Segundo ele, mesmo que a guerra na Ucrânia acabe, a hostilidade não vai desaparecer. A espionagem, a sabotagem e as táticas híbridas podem continuar por anos. Noticias R7
Por isso, há quem entenda que a Europa já está se organizando para um conflito que pode durar até 2029 ou 2030. Preparar-se virou palavra de ordem. Não estamos falando apenas de menções vazias ou exercícios militares simbólicos — mas de uma reconstrução profunda da estrutura de defesa, com planos concretos de mobilização e atuação conjunta entre países aliados.JORNAL DO BRASIL
O Que Está Sendo Feito Agora — A Preparação da Europa
Para encarar uma ameaça desse porte, a União Europeia e seus países-membros decidiram não deixar nada para depois. Vários movimentos e reformas em defesa estão em curso. Veja como:
Tabela com as principais ações
| Medida |
Objetivo / Impacto |
| Adoção do plano Prontidão 2030 pela União Europeia |
Modernização de arsenais e aumento da capacidade de mobilização. |
| Reformas nas forças armadas da França e Reino Unido |
Adaptação para guerra moderna, incluindo drones e mobilidade. |
| Ampliação da força de resposta da OTAN |
Reforçar a reação imediata em caso de conflito. |
| Investimentos em infraestrutura crítica |
Melhorar transporte militar e logística. |
Além disso, os planos de defesa da Europa não se limitam a reagir. A estratégia é dissuasiva: demonstrar que, se a Rússia decidir atacar, a reação será rápida e preparada — e que agora o bloco europeu não é mais aquele de anos anteriores, frágil ou despreparado. Essa transformação, segundo analistas, altera completamente a lógica de guerra no continente
Por Que 2029–2030 é a Data de Corte
Você pode se perguntar: por que tantos avisam para 2029 ou 2030? A resposta está em relatórios de inteligência e em avaliações estratégicas de adversários e aliados. Segundo esses documentos, a Rússia estaria se preparando para ter a capacidade militar necessária para desafiar a OTAN e a UE nesse período. A janela de vulnerabilidade da Europa, portanto, se fecha justamente nesse intervalo.
Se não houver uma contenção eficaz, o risco de escalada — seja por erro de cálculo, provocação ou falha diplomática — será maior. E como a guerra moderna não depende apenas de tanques e aviões, mas também de tecnologia, ciberataques e guerra híbrida, o tempo de preparação se torna crucial.